Começou mais um daqueles períodos superneurotizantes em que eu sonho quase todas as noites com longuíssimas discussões sobre a tese ou com filmes que seriam incríveis (se existissem) para compor o meu
corpus. Foi sempre assim: não importa se é o mais irrisório e burocrático ou o mais importante e ambicioso, nos momentos mais intensivos o trabalho sempre colonizou as minhas noites, transformando o sonho em um prolongamento mais acurado das preocupações do dia.