Pessoas que falam coisas estúpidas e/ou indelicadas com a intenção pobremente mal-disfarçada de chocar. Pessoas que ficam muito sinceramente chocadas com declarações bombásticas pré-fabricadas. Pessoas que tentam contemporizar. Pessoas que se esforçam para articular a opinião menos previsível sobre uma "polêmica" que, no entanto, já nasceu óbvia: pronto, está aí uma daquelas situações em que quase todas as posturas em jogo são igualmente irritantes.
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Entre a "liberdade de expressão" e a "censura", entre o "politicamente correto" e a imbecilidade sem freios, eu fico com a campanha por um pouco mais de silêncio. Muitas vezes, a melhor forma de expressar que algo é muito irrelevante ou babaca é simplesmente não comentar nada a respeito.
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O problema é que nem sempre conseguimos lembrar que, se algumas questões são incontornáveis, existem por outro lado muitos tópicos que poderiam ser simplesmente relegados ao limbo de sua própria irrelevância.
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Toda vez que vejo/ouço as pessoas falando em Rafinhas e Gentilis, Von Trier ou fim do mundo, eu lembro da frase maravilhosa de uma amiga, que carrego para a vida: "eu não quero que isso faça parte do meu imaginário".
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Este post, claro, é em parte uma contradição. Dizer que prefiro não dizer.
Neobarroco y minimalismo
Há 2 dias
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