segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

os males da isenção

Que eu nunca esqueça as últimas eleições presidenciais no Chile, quando precise de armas contra qualquer argumento infame em favor do voto nulo. No caso, a posição daqueles que anularam o voto foi determinante para colocar no poder, pela primeira vez em décadas, um direitista conservador, descendente direto da linha Pinochet.

No fim das contas, e a despeito da recorrente ladainha de que nenhum dos candidatos estaria à altura das tão preciosas idealizações e anseios dos que se abstêm, é justamente nessa deficiência onde a política se faz; nessa negociação com características conflitantes e insuficientes em relação ao patamar demarcado por tudo aquilo que seria o ideal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Qual seu e-mail?
bjs
Raquel

E-mail: kelloureiro@hotmail.com

fabio disse...

oi raquel,
é fabioallanm@gmail.com.
:*